Trama
La historia ranscurre durante la Revolução Farroupilha en Rio Grande do Sul, actual estado del sur del Brasil, entre los años 1835 y 1845. En esta novela se narra la vida de siete mujeres de la familia de Bento Gonçalves da Silva, general y jefe de la revolución que pretendía la abolición de la esclavitud y la independencia de Rio Grande do Sul, bajo un gobierno republicano. Ellas habitan en la casa de la hacienda familiar, protegidas de los posibles ataques de las tropas imperiales por el italiano Giuseppe Garibaldi, que se enamora de Manuela (sobrina de Bento, y de la cual su hijo mayor está totalmente enamorado). Así se da comienzo a una serie de amores cruzados, siendo el más romántico el que protagonizan Rosario (hermana de Manuela) y el capitán imperial Estevão.
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No dia 19 de setembro de 1835 eclode a Revolução Farroupilha no Continente de São Pedro do Rio Grande. Os revolucionários exigem a deposição imediata do presidente da província, Fernandes Braga, e uma nova política para o charque nacional, que vinha sendo taxado pelo governo, ao mesmo tempo em que era reduzida a tarifa de importação do produto.
O exército farroupilha, liderado por Bento Gonçalves da Silva, expulsa as tropas legalistas e entra na cidade de Porto Alegre no dia 21 de setembro.
A longa guerra começa no pampa.
Antes de partir à frente de seus exércitos, Bento Gonçalves manda reunir as mulheres da família numa estância à beira do Rio Camaquã, a Estância da Barra. Um lugar protegido, de difícil acesso. É lá que as sete parentas e os quatro filhos pequenos de Bento Gonçalves devem esperar o desfecho da Grande Revolução.
'Carina, Manuela, del mio cuore
lo ainda te amo, e muito. Vosmecê não pense que il suo tio pôde apagar esse amor del mio peito. Haverá um momento oportuno para nós. Quando tutto questo passar. E io ainda penso em falar com o general mais uma vez, pedindo por nosso noivado e casamento. Por ora, fui chamado a Porto Alegre, onde os republicanos estdo fazendo o cerco. Receberei una nuova missão, mas io ritorno para estar com vosmecê brevemente.
Sempre suo, Giuseppe.'
Giuseppe partiu no começo de maio.
Foram dias de um vazio cruel para mim. A proibição do nosso noivado me trouxe doenças e uma fraqueza que assustou minha mãe. D. Antonia preparou chás e compressas; eu não melhorava por teimosia. Não era justo que me obrigassem a casar com um primo que eu não asmava enquanto Giuseppe tanto ardia em estar comigo. D. Antônia falou-me francamente que tinha pena daquele malogro amoroso, mas que era o único caminho e que um dia eu agradeceria a decisão de meu tio e de minha mãe. Para a tia, havia o certo e o errado, nada fora disso. Respondi-lhe que ela mesma tinha conhecido a felicidade mui brevemente, e que dela se havia esquecido havia tempos, portanto eu a perdoava, mas que nunca mais seria feliz. E nem me casaria com outro que não fosse o meu Giuseppe. D. Antônia fitou-me com os olhos rasos d'água e não disse mais nada, restou em silêncio, aplicando compressas em minha testa febril. Muito depois, quando saía ds quarto, sussurrou: 'Um dia, isso tudo passa, filha. Vosmecê vai ver.'
Sei que não passará.
Fui talhada para ser de um único homem, e serei dele eternamente. Mesmo que nunca nos casemos, mesmo que a guerra ou o destino o leve para longe de mim, permanecerei esperando-o até quando for necessário, até a eternidade.
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